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Água do céu,
cai, vira, muda de rumo
lava, limpa a minha alma
leva meus prantos misturados com os teus
Água, não quero mais que isso agora
não quero mais do que uma ducha na cabeça
ou que minha estrela se apague
nuvem... olhos dos céus
Lágrimas maiores que as minhas
caem, me batem dizendo: Chora!!!
depois, leva com ela meus prantos
ao som dos meus gritos de dor
relâmpagos...
Lá nos olhos fechados do céu,
debaixo dos seus prantos
eu, só eu...
com meus olhos fechados,
com meus prantos
Uma cópia humana
de uma noite chuvosa,
então eu...
Como aquele céu sem estrelas
estava só, vazio.
Por trás de minhas lágrimas
e de toda aquele choro em conjunto
procurei a Lua
Nem ela estava lá.
Onde poderia ter ido, minha lua cheia?
Meu vazio só aumentou
a busca silenciosa por aquilo que é tão lindo e importante...
mais uma vez, sou a cópia daquele momento,
onde foi??? onde ela foi?
Agora com vazio no céu
e no meu peito,
chovia no céu e nos meus olhos
e eu fiquei parado, em pé
refletindo-me no espelho do espaço
calei-me,
Já não tinha forças para gritar
meus malditos trovões interiores!
nesse momento só quem falavam
eram meus olhos, com aquela chuva
comunicavam-se, como se fossem um só
e foi assim, até a chuva parar
mas o vazio, ele continuou.
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